quarta-feira, 30 de maio de 2012

LONGE E NÍTIDOS


[Sophia de Mello Breyner Andresen]

Longe e nítidos caminham os caminhos
Duma aventura perdida.
Próxima a brisa
Abre-se no ar.

É o azul e o verde e o fresco duma idade
Morta mas que regressa
Com os seus claros cavalos de cristal
Que se vão esbarrar no horizonte.

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